O final dos anos 60 foram bastante conturbados. Além da guerra do Vietnã, uma revolta estudantil tomava conta na França, assim como o golpe militar de 64 aqui no Brasil. E como vimos, nenhum acontecimento passa despercebido na moda. Nos anos 70, a era do disco começa, assim como o movimento hippie que pregava a paz e o amor, contrariando a guerra e a violência que dominavam o mundo. Assim, o colorido e a psicodelia entraram em saias, tiaras, calças e vestidos.

A era disco (um pouco depois da onda hippie) começa a usar o glitter, que cobre completamente as peças de roupas. Vestidos tubos e calças bocas de sino também tomaram conta da década de 1970, junto com os materiais sintéticos. No entanto, a coisa tomou outro rumo com o surgimento do punk, no final dos anos 70 e começo da década 80.

Jaqueta de couro, camisetas de banda, calças jeans surradas e tênis ou botas. Quem surgiu com a tendência foi a banda punk Ramones e logo depois os Sex Pistols acompanharam. A rebeldia contrastava também nas roupas: as cores fortes e estampas psicodélicas foram substituídas por cores sóbrias e mais sombrias. Enquanto os hippies espalhavam o amor, o movimento punk surgia com olhar pessimista sobre a sociedade, e assim, um anarquismo político tomou conta do movimento. E quem trouxe a moda punk para as passarelas foi Vivienne Westwood, junto com seu marido, XXXXX, que era agente dos Sex Pistols. Acompanhados também do baixista, Sid Vicious, eles abriram a SEX. Na passarela, couro, correntes, preto e vermelho, marcavam forte presença.