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TBT: a relação de Santos Dumont com a relojoaria

Se tem uma coisa que Santos Dumont nos traz é orgulho. O brasileiro é reconhecido por ser o criador do avião (embora ainda tenha embates se o avião não tenha sido uma criação dos irmãos Wright) e um inventor assíduo. Mas pouco antes de tocar o céu, Dumont foi um homem muito influente na moda. Vivendo em Paris nos anos 10, Santos Dumont sempre desenhou as próprias roupas e elas eram confeccionadas no ateliê de Amélie Matisse, esposa do pintor francês Henri Matisse.

 

 

No entanto, embora um aficionado por moda, o inventor tinha um problema com relógios de bolso. Enquanto mantinha seus planos para construir uma máquina que pudesse fazer o homem voar, Dumont fez, em 1904, uma encomenda a um de seus amigos relojoeiros: um relógio prático para quando ele estivesse voando. Uma peça que ele não precisasse manejar com a mão.

 

 

Bem, o amigo relojoeiro era ninguém menos que Louis Cartier, dono da Maison Cartier. Claro que com alguém como Cartier não rejeitaria a ideia. E no mesmo período, o relojoeiro entregou para Santos Dumont um relógio de caixa grande acoplada a uma pulseira de couro. Embora nessa época já existisse relógios de pulso atribuídos a empresa suíça Patek Philippe em 1868. No entanto, a peça anteriormente era vista como um acessório exclusivamente feminino. Foi só após a colaboração de Cartier e Santos Dumont que o relógio de pulso começou a ser popularizado em homens. A peça começou a ser comercializada em 1910.

 

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